quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Apontamentos sobre Dislexia


AUTOMATISMOS NA LEITURA

Para poder compreender os textos, a criança disléxica deve ter um alto nível de automatismo na identificação das palavras escritas. É o desenvolvimento desta competência que lhe permitirá atingir um nível de compreensão escrita igual ao da sua compreensão oral, libertando-a do peso da descodificação lenta e laboriosa ou ao recurso de antecipações contextuais árduas. A dislexia manifesta-se precisamente na incapacidade de desenvolver este tipo de competência.



DISLEXIA E VELOCIDADE DE LEITURA

Os estudos realizados mostram que os treinos, relativos à descodificação, não melhoram ou fazem-no de forma pouco eficiente, a velocidade de leitura, que necessita de outro tipo de treino.

Segundo a literatura, o treino mais reconhecido como eficaz sobre a fluidez, ou seja, a rapidez da leitura, é a técnica de repetição de letras, sílabas, palavras e frases lidas. Esta consiste em repetir continuamente até se obter uma determinada velocidade. É aconselhável um treino de seis minutos diários, durante seis a nove meses.


DISLEXIA E CONSCIÊNCIA FONÉMICA


Actualmente, é sobejamente reconhecido que :

1. As crianças do pré-escolar e do 1º ano de escolaridade que apresentam um atraso na aquisição da consciência fonémica, são crianças susceptíveis de manifestarem dificuldades na leitura.
2. As crianças mais velhas e os adultos que revelam dificuldade em ler, apresentam uma lacuna ao nível da consciência fonémica.

3. Os métodos utilizados na reeducação da dislexia que dão ênfase à consciência fonémica reduzem, com sucesso, as dificuldades na leitura.




O TREINO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NO PRÉ-ESCOLAR PODERÁ FUNCIONAR COMO UMA PREVENÇÃO DA DISLEXIA?




Embora alguns autores desvalorizem a importância do desenvolvimento das capacidades do processamento fonológico da língua materna, um estudo realizado em 1999, na Alemanha, por Schneider, W., Ennemoser, M., Roth, H. e Küsport, P., concluiu a importância do treino nas crianças com baixa consciência fonológica.

O estudo foi realizado com crianças com QI dentro da média, às quais foi passado um pré-teste que avaliou o seu nível de consciência fonológica (classificado de fraco, médio ou elevado). Foi implementado um programa de treino, com a duração de seis meses, não tendo o grupo de controlo usufruído de qualquer treino. No final, foi realizado um pós-teste. Às crianças do grupo experimental também lhes foram passados testes de leitura e escrita, no final do 1º e 2ºanos de escolaridade. Para mais pormenores, consultar o “ journal of Learning Disabilities”, Vol. 32, nº5.
Neste estudo concluiu-se que:

1. As crianças que apresentavam fracas habilidades metalinguísticas (de risco), apresentaram uma grande melhoria no desenvolvimento da sua consciência fonológica;

2. As crianças de risco que participaram no treino fonológico continuaram a progredir, comparadas com as crianças de risco, mas não treinadas, até ao final do 2º ano de escolaridade;

3. É evidente e claro que o desenvolvimento da consciência fonológica não foi proveitoso para todas as crianças que participaram neste estudo. No entanto, a maioria beneficiou do treino, a curto e a médio prazo;

4. O potencial dos programas de desenvolvimento da consciência fonológica, no pré-escolar, não deve ser subestimado, já que se pode afirmar, com alguma certeza, que há redução da prevalência das Dificuldades de Aprendizagem/dislexia, nas crianças de risco;

5. Ainda que o treino tenha ajudado a maioria das crianças do grupo experimental, algumas, de cada grupo, não obtiveram qualquer benefício.

Na globalidade, foram as crianças de risco que mais usufruíram do treino da consciência fonológica, porque houve uma influência significativa no seu desempenho na leitura e na escrita.

As crianças de risco, treinadas, ultrapassaram consideravelmente os seus colegas, não treinados, ao nível do 1º ano de escolaridade, enquanto que a diferença entre os dois grupos diminuiu na leitura, no final do 2º ano, mas foi mais marcante a nível da ortografia.
Os resultados indicam, de forma clara, que o treino das crianças consideradas de risco, no pré-escolar, contribui para a diminuição das dificuldades de aprendizagem/dislexia, não a eliminando totalmente.


DE QUE FORMA RECONHECEMOS AS PALAVRAS ISOLADAS?


Existem dois processos na identificação das palavras lidas.

1. Leitura pela via lexical, ou seja, o reconhecimento global
Reconhecimento visual de toda da palavra

2. Leitura via fonológica, ou seja, mediação fonológica
Decomposição da palavra e conversão das letras em sons

Um leitor competente utiliza eficazmente as duas vias.


A título de exemplo apresentamos a seguinte frase:
Ontem, a mãe de Otrudokabé convidou-nos para lanchar em sua casa.
Quase todas as palavras desta frase são conhecidas. O leitor competente vai utilizar a via lexical para ler a mensagem, excepto a palavra Otrudokabé, para a qual vai utilizar a via fonológica. Com efeito, sendo uma palavra desconhecida, tem de a decompor.


A CONSCIENCIALIZAÇÃO FONÉMICA

Recentemente foi publicado o livro,”Como aprender a ler?”, com prefácio de José Morais e no artigo escrito por Roger Beard, refere a importância da consciência fonémica (CF).

O relatório do National Reading Panel (Plano Nacional de Leitura)” revelou que ensinar crianças a manipular os sons da linguagem ajuda-as a aprender a ler. Os efeitos do treino da CF perduram muito além do final do treino. O ensino da CF produziu efeitos positivos, quer na leitura de palavras quer na leitura de pseudopalavras. Isto indica que a CF ajuda as crianças a descodificar palavras que são visualmente novas para elas, tal como as ajuda a lembrarem-se de como ler palavras familiares.

O treino da CF foi eficaz no estímulo da compreensão de leitura, apesar de o impacto ser menor do que na leitura da palavra. …De acordo com o NRP, a CF avaliada no início no jardim-de-infância é uma das melhores formas de prever o nível de sucesso da criança na leitura, em paralelo com o conhecimento das letras.

Tem havido um extenso debate profissional (por vezes referido como “guerras da leitura”) sobre esta matéria. O debate tem-se focado na hierarquia desenvolvimental e na importância da descodificação versus competências de compreensão. Os compromissos actuais enfatizam:

· Um equilíbrio entre os dois tipos de competências numa fase precoce do ensino

· O reconhecimento de que ambos os tipos de competências interagem e podem compensar-se mutuamente durante a leitura (Adams, 1990; Stanovich, 2000)”.


DISLEXIA, QUE FUTURO?

A evolução das dificuldades dependerá de vários factores:
1. Tipo de dislexia/disortografia e da sua gravidade;
2. Diagnóstico precoce;
3. A regularidade da intervenção;
4. A colaboração da família com todos os intervenientes no percurso académico do aluno;
5. Os apoios necessários para manter a motivação, face ao insucesso escolar.

Nas dislexias leves a moderadas, as dificuldades reduzir-se-ão, não desaparecendo totalmente e não comprometerão a escolaridade nem o prosseguimento dos estudos secundários, ou mesmo universitários, apesar de persistir um handicap na escrita.

Nos casos de dislexia mais severa poderão ser propostas orientações escolares especializadas, assim como, orientações profissionais em função dos interesses dos alunos.
Podemos então concluir que o diagnóstico precoce, a regularidade do apoio e a atribuição de medidas pedagógicas adaptadas permitem, actualmente, à maioria dos disléxicos, seguir um currículo escolar normal, sem comprometer a sua inserção social e profissional.

fonte: http://dislexiapafid.blogspot.pt

domingo, 24 de fevereiro de 2013

EXERCÍCIOS MENTAIS – GINÁSTICA PARA O CÉREBRO !!

ginástica cerebral
Nossa capacidade intelectual é fruto de nossa carga genética, nossas influências ambientais durante a vida e nosso ritmo de vida.
“Vejo muito gente reclamando que seu cérebro não anda mais o mesmo, está desatento, esquecido, com redução da capacidade de raciocínio e da criatividade. A verdade é que o ritmo moderno de vida não propicia contexto adequado para o melhor rendimento cerebral”, ressalta o neurologista Leandro Teles (CRM  124.984)
Segundo o especialista os 2 principais erros que levam a queda do rendimento cerebral são:
1-   Sobrecarga de estímulos = pessoas que fazem várias coisas ao mesmo tempo, dormem menos do que deveriam, estão sempre correndo, tem nível elevado de stress, preocupações e ansiedade.
2-   Falta de treinamento cerebral = muitas pessoas acabem caindo na rotina e automatizando boa parte da atividade mental. O cérebro precisa de desafios, ser tirado da zona de conforto, criar soluções, testar hipóteses, errar, acertar, enfim, aprender durante toda a vida. Isso é conseguido no dia-a-dia buscando sempre atividades intelectuais novas ou mesmo fazendo coisas da rotina de um jeito criativo e diferente. Outro jeito de estimular o cérebro é com jogos e brincadeiras intelectuais, que cumprem de maneira divertida e lúdica, o papel de desafiar, testar e treinar algumas habilidades cerebrais importantes na composição do que chamamos inteligência.
Dr. Leandro Teles aborda alguns exercícios cerebrais simples, intrigantes e consagrados, explicitando as habilidades cognitivas envolvida na realização de cada um deles. Mãos à obra !! É hora de malhar os neurônios:
1-   TESTE DAS CORES
Nesse teste tente ler as cores em que as palavras estão escritas… e não o texto que está escrito.
É um teste de atenção, engajamento e inibição de respostas. O lado esquerdo do cérebro, predominante para linguagem, ao menos sinal de distração, tentará ler o texto. O lado direito, mais viso-espacial, tentará dizer as cores.  Boa Sorte !!
2-   TESTE DO RELÓGIO INVERTIDO
Esse é um difícil teste de adaptação visual. Abaixo temos um relógio invertido no plano horizontal. A imagem é como um relógio de parede disposto na frente de um espelho. O cérebro, tirado da sua zona de conforto, precisará re-inverter mentalmente a imagem para desvendar o horário correto. É um exercício visual e de estratégia. E então, que horas são ?

3-   TESTE DO TEXTO EMBARALHADO
Esse teste é mais fácil e mostra uma fascinante habilidade cerebral. O texto abaixo tem letras embaralhadas, no entanto, nosso cérebro consegue decifrá-lo com uma fluência quase normal. Isso, pois ele não lê letra por letra (como alguns podem pensar) ! Nosso cérebro lê palavras inteiras, quando não frases inteiras. Ele tem um poder de prever o que é escrito, tá um pouquinho na frente do texto e compreende o contexto gramatical que algo é escrito. Faça o teste e surpreenda-se.
4-   TESTE DE RASTREAMENTO
 Esse não é para qualquer um ! O objetivo é ler atentamente o texto abaixo e identificar quantas letras “F” aparecem. Mas não menospreze o exercício, não é tão fácil quanto parece. Nele o cérebro precisa inibir a leitura do todo, do contexto, da palavra e esforçar-se para perceber as letras. O que está escrito não importa, apenas procure e diga quantos “F´s” você lê abaixo (Gabarito logo abaixo) !!
….
Gabarito = Existes seis F´s escondidos nesse texto. Encontrou ? Se não achou volte ao texto e confira !!
5-   ENCONTRE O INTRUSO
Neste teste, a atenção é o fundamental! Em um “mar” de NOVES você precisará encontras DOIS números SEIS. Algumas pessoas mais detalhistas têm muita facilidade nesse exercícios, outros tendem a ver o todo e realmente penam para achar os intrusos.Vamos a luta!
6-   TEXTO COM NÚMEROS
Aqui mais um teste relativamente fácil e simples que mostra todo o poder de improvisação cerebral. Um texto que mescla letras e números e que, ainda sim, pode ser plenamente lido e compreendido. Leia e confira !!
7-   TESTE DO SOLETRAR INVERTIDO
Exercício de complexidade média que exige muita, mas muita concentração. É preciso lembrar a grafia da palavra, inverter a escrita e narrar as letras na sequência correta. Quanto maior a palavra mais difícil fica o exercício. Segue alguns exemplos de complexidade variável logo abaixo.
8-   CONTAS SERIADAS DE CABEÇA
Esse teste é bastante curioso. Faça a conta sequencial proposta abaixo, não use calculadora. Apenas some progressivamente os números e anote o resultado. Depois confira se você acertou com uma calculadora. O cérebro não pode bobear, são dados dinâmicos que ficam registrado apenas mentalmente. Parece fácil, não é? Vamos ver com você se sai então.

 



fonte:http://www.leandroteles.com.br/tag/cerebro/

A Galinha Pintadinha: os segredos por trás do fenômeno

Lápis e caneta na mão e vamos à receita da A Galinha Pintadinha. Ingredientes: uma galinha azul, pintadinha é claro; algumas cantigas de roda, universalmente conhecidas; alguns desenhos coloridos.  Misture tudo, coloque no youtube e nas prateleiras. Pronto!! É só esperar e colher os frutos dos 300 milhões de acessos, milhares de CD´s e DVD´s vendidos, casas de show lotadas, etc…
Parece bem simples, mas não é possível que seja só isso… Quem já viu o encontro entre essa mídia infantil e seu público alvo (crianças de 0 a 5 anos) deve ser ficado com a pulga atrás da orelha. Os pequeninos ficam fascinados, paralisados, mudam o comportamento e parecem estar hipnotizados. A música, os traços, as cores, não tem nada de realmente diferente e novo nisso. Qual serão então os ingredientes secretos dessa receita?
Segundo o neurologista Leandro Teles: “O verdadeiro pulo do gato, ou da galinha, é ter sido feita sob medida para o cérebro infantil. Cumpre perfeitamente duas missões: Primeira: chamar atenção da criança, tarefa essa não muito difícil, convenhamos. Segunda: sustentar essa atenção, por minutos e até horas, isso sim não é para qualquer um”.
Convidamos o especialista para comentar alguns aspectos sobre a percepção infantil e os detalhes técnicos dessa produção de grande sucesso:
Dividiremos a análise na parte visual e parte sonora.

Parte Visual

Criança pequenas são ávidas por estímulos visuais, adoram objetos coloridos e movimentos. Gostam do simples, traços diretos e grosseiros. As cores vivas devem apresentar contraste, cada objeto tem uma cor completamente diferente e destoa do resto, nada precisa combinar, precisa saltar aos olhos.  Os personagens são apresentados no centro da mídia, movimentam-se em bloco, são pouco articulados, de expressão estática, isso evita que a complexidade tire o foco da criança.
Ainda sobre os personagens, esses não são desenhados ao acaso. Independente se são ET´s, dinossauros, humanos ou animais, eles geralmente têm a cabeça desproporcionalmente grande em relação ao corpo, assim como olhos desproporcionalmente grandes em relação a cabeça. Outra boa sacada da percepção infantil. As crianças se afeiçoam precoce e intensamente a face, tendo os olhos como primeiro ponto de reconhecimento do outro. Os bebês mamam em posição apropriada para fitar os olhos da mãe, comportamento ausente em outros mamíferos. Os produtores abusam de faces e olhos, colocando rosto com expressões “humanas” em animais e mesmo em coisas inanimadas, como o Sol (quem não se lembra do solzinho dos Teletubbies com cara de bebê), a Lua, estrelas, coração, etc… “Existe uma região cerebral especializada apenas em percepção e reconhecimento de faces”, explica o neurologista.
Alguns padrões visuais regulares e ritmados surgem eventualmente, como traços radiais partindo do centro, arco-íris com oscilação, círculos concêntricos, etc…, mais uma jogada para garantir o canal de atenção sustentada.

Parte Sonora

A sonorização dos vídeos também é peculiar e nada aleatória. Apresentam-se canções de melodia forte, marcante, simples e principalmente repetitiva. A harmonia cíclica funciona como um pêndulo de hipnose. É muito facilmente aprendida e gruda no cérebro de crianças e mesmo de adultos. O timbre vocal é específico de canções infantis.

Junção entre imagem e som

aqui talvez o grande trunfo da produção. A canção e a animação são expostas sincronicamente. A animação pulsa conforme a música, os personagens oscilam no tempo da melodia. Para complementar tem até uma bolinha que pula ritmada sobre a letra da música, dando ainda mais balanço e integrando definitivamente som e vídeo. “Isso gera entradas paralelas e complementares tanto em regiões cerebrais auditivas, mais laterais, como em regiões visuais, posteriores, exigindo um engajamento cerebral para unificá-los”, atenta o especialista.
Como podemos ver, existem mais ingredientes secretos do que nossa superficial avaliação poderia imaginar, e deve haver muito mais. Mas para encerrar, será que a exposição intensa à Galinha Pintadinha pode fazer mal a nossas crianças?
“Realmente não vejo problema nenhum com esse tipo de exposição, acho até um estímulo interessante e uma oportunidade para integração social, atividade física e musicalização precoce” conclui o neurologista, mas resalta: “o problema nasce com uso inadequado, excessivo e sem integração com os pais, familiares ou outras crianças, entrando na rotina em detrimento de outras atividades mais apropriadas”.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Inclusão na sala de aula

Em primeiro lugar, a escola precisa adaptar-se para receber o aluno de inclusão, adaptar a turma e funcionários da escola. Ao professor, cabe conhecer a história do aluno, reconhecer o que ele sabe, qual a forma como aprende, conversar com a família tentando envolvê-la, criar um vínculo com a criança, pois a partir do envolvimento da família e o vínculo do professor com a criança, este terá mais chances de perceber suas necessidades , assim como as expectativas da família em relação à escola. Estar atento aos limites da criança para não cobrar demais, ou deixar de cobrar aquilo que ela tem potencial. É necessário considerar que, se o aluno ainda não aprendeu, pode aprender. Para que a tarefa não seja um fardo para o professor, este deve ter o apoio de toda a escola, pois a equipe deverá pensar em grupo na socialização, na adaptação curricular, na participação da família, nas parcerias com postos de saúde, médicos, escolas especiais, serviço de psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia...Os funcionários tem grande importância em alguns momentos, para auxiliar no atendimento à criança, por isso é essencial que conheçam o aluno.
Ao se pensar em projeto pedagógico, este deve ser orientado para a inclusão, e as aulas direcionadas ao potencial do aluno, visando desafios e avanços no conhecimento e na autonomia. Quando trabalhamos com atividades práticas, concretas e lúdicas, o aluno de inclusão será beneficiado, assim como todos os outros alunos da classe. Muitas vezes percebemos muita tensão por parte do professor que vai trabalhar diretamente com esta criança, mas se pararmos para pensar, todos os alunos, em algum momento precisam de uma atenção mais individual. O professor que sabe dar aulas, tem capacidade para ensinar e aprender com qualquer tipo de aluno, seja ele "normal" ou diferente do que pensamos ser o normal. É necessário ter maturidade suficiente para lidar com as frustrações, pois há possibilidades de insucesso, mas também coragem para enfrentar os medos, pois há maior probabilidade de grande sucesso. Tentar não enxergar este sujeito com sentimento de pena, pois, na minha opinião pessoal, ninguém deve ser visto com um sentimento tão pobre. Cada um tem suas particularidades, características, dificuldades. Isto não é exclusividade do aluno de inclusão. Todos temos nossos "defeitos"

 

Trabalhando as Diferenças em Sala de Aula

  • A Bela e a Fera
  • A casa amarela - Keyla Ferrari
  • A escola da tia Maristela - Márcia Honora
  • A família sol, lá si... - Márcia Honora
  • A felicidade das borboletas - Patrícia Secco
  • A gaivota que não podia ver - Paulo Dias Fernandes
  • A turma de Layla - Maria Rita
  • A voz da estrela - Cláudia Cotes
  • Bicho-carpinteiro - Cláudia Cotes
  • Crianças especiais (saúde e higiene)
  • Diogo e Olívia - Patrícia Secco
  • Dognaldo e sua nova situação - Márcia Honora
  • Felipe em busca de amizade - Márcia M. do Nascimento
  • João, preste atenção! - Patrícia Secco
  • Juliana prá lá de bacana - Cláudia Cotes
  • Júlia e seus amigos - Lia Crespo
  • Maria e companhia - Laís Corrêa de Araújo Ávila
  • Menino brinca com menina?
  • Minha família é colorida
  • Minha irmã é diferente - Fernanda Lopes de Almeida
  • Na minha escola todo mundo é igual
  • Nem todas as girafas são iguais - Márcia Honora
  • Ninguém é igual à você - Andréia F.
  • O Canto de Bento - Márcia Honora
  • O Charme de Tuca - Márcia Honora
  • O grande dia - Patrícia Secco
  • O menino Genial - Keyla Ferrari
  • O patinho feio
  • O presente de Luísa - Márcia M. do Nascimento
  • O problema da centopéia Zilá - Márcia Honora
  • O sonho de Arthur - Márcia M. do Nascimento
  • O Tom é gorducho - Márcia Macedo
  • Os jogos parapanamericanos (jogos parapan. para crianças)
  • Pe - O patinho diferente - Regina Coeli Rennó
  • Por que Heloísa? - Cristiana Soares
  • Rapunzel surda - Lodenir Karnopp
  • Sofia na escola - Márcia M. do Nascimento
  • Superando o preconceito (jogos parapanamericanos para crianças)
  • Tico - O coelhinho com as orelhas caídas
  • Tudo bem ser diferente - Todd Parr
  • Uma amiga diferente - Márcia Honora
  • Uma formiga especial - Márcia Honora
  • Uma joaninha diferente - Regina Célia de Melo
  • Uma tartaruga a mil por hora - Márcia Honora