domingo, 22 de dezembro de 2013

Papai Noel existe? Como contar para as crianças?

O Natal, uma das festas mais comemoradas em todo o mundo, está chegando. É época de esbarrar com Papai Noel em ruas, lojas, shoppings, restaurantes. O que não é nada mal, já que ver os filhos felizes é um dos maiores prazeres de pais e mães. Mas estimular a fantasia é saudável para o desenvolvimento dos pequenos? "Incentivar a crença no Papai Noel é absolutamente saudável. Mais do que isso: é imprescindível! Toda criança merece viver o encantamento do Natal", garante a psicoterapeuta e contadora de histórias Alessandra Giordano, de São Paulo.

Ninguém deve tirar de uma criança a capacidade de fantasiar. De acordo com os especialistas, o papel dos pais é, ao contrário, facilitar o mundo da imaginação para os pequenos, oferecendo-lhes todas as possibilidades de sonho e fantasia. "O Papai Noel é, sem dúvida, uma das recordações mais bonitas que trazemos da infância. E o que fica registrado em nosso inconsciente não é só a figura do entregador de presentes, pois o Papai Noel representa muito mais do que isso. O velhinho barbudo e simpático é o valor da família, da fraternidade e da bondade. E é também o respeito ao idoso", defende Rosana Zanella, psicóloga e professora do Instituto Sedes Sapientiae e da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), de São Paulo.

Além de proporcionar uma infância mais feliz e cheia de imaginação, o Papai Noel também oferece outras representações simbólicas. "É ele que vai se esforçar para atender aos nossos desejos. A ideia de que vamos encontrar bons velhinhos ao longo da vida é o que nos ajuda a aguentar o 'tranco'. É o que chamamos de fé na vida", diz Carolina Scheuer, psicóloga especialista em psicanálise da criança.

Ela afirma que as figuras mitológicas criadas na infância são fundamentais durante todo o nosso percurso. "De modo geral, a realidade é uma coisa difícil de ser digerida sem 'amortecimento', na infância e na vida adulta." É claro que adultos e crianças lidam com a fantasia de maneiras completamente diferentes, mas todos, em algum grau, precisam dela para dar conta de suas angústias e ansiedades. "É pela via do imaginário e da fantasia que conseguimos elaborar nossas questões afetivas e isso começa na infância", afirma Carolina.

Muitos pais têm dúvidas sobre o que dizer aos filhos a respeito do Papai Noel. Diante desse dilema, a psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) experimentou negar a fantasia aos seus rebentos. Ela acreditava que a realidade deveria prevalecer em qualquer circunstância. Mas, certo dia, deparou-se com um pedido dos filhos: eles queriam se mudar para a casa da vizinha. Intrigada, perguntou o motivo e encontrou a resposta: é que lá existia Papai Noel. "O caso está registrado em uma das contribuições de Klein à psicanálise e mostra que a fantasia é intrínseca à criança, queiram os pais ou não", avalia Carolina.

MÃE, PAPAI NOEL EXISTE???
Essa é uma dúvida que as mães sempre me questionam...COMO FALAR A VERDADE??
Em algum momento do desenvolvimento da criança, ela aparecerá com essa pergunta: "Mãe, é verdade que Papai Noel não existe?". Especialistas recomendam que os pais não confirmem nem neguem totalmente. Uma boa resposta nessa hora, lembrando que pode ser apenas desconfiança da criança e que ela não esteja preparada para romper de vez com essa fantasia, é dizer que "ele existe para quem acredita nele", aconselha Paula Furtado, psicopedagoga e escritora, de São Paulo. Outro caminho é devolver a pergunta para a criança, ajudando-a a estruturar seu pensamento: "O que você acha filho? Como você imagina que seja?".


fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Como identificar um aluno disléxico?






Mesmo com todas as dificuldades que a dislexia pode trazer para a vida escolar de uma criança, é possível contornar o problema.
O mais importante é que os pais – e principalmente os professores – estejam sempre atentos.
O grau da "doença" varia muito e os sinais costumam ser inconstantes.

A seguir algumas das características mais comuns:

A criança é inteligente e criativa – mas tem dificuldades em leitura, escrita e soletração.

Costuma ser rotulado de imaturo ou preguiçoso.

Obtém bons resultados em provas orais, mas não em avaliações escritas.

Tem baixa auto-estima e se sente incapaz.

Tem habilidade em áreas como arte, música, teatro e esporte.

Parece estar sempre sonhando acordado.

É desatento ou hiperativo

Aprende mais facilmente fazendo experimentos, observações e usando recursos visuais.

Visão, leitura e soletração:
Reclama de enjôos, dores de cabeça ou estômago quando lê.

Faz confusões com as letras, números palavras, seqüências e explicações verbais.

Quando lê ou escreve comete erros de repetição, adição ou substituição.

Diz que vê ou sente um movimento inexistente quando lê, escreve ou faz cópia.

Parece ter dificuldades de visão, mas exames de vista não mostram o problema.

Lê repetidas vezes sem entender o texto.

Sua ortografia é inconstante.

Audição e linguagem:

É facilmente distraído por sons.

Tem dificuldades em colocar os pensamentos em palavras. Às vezes pronuncia de forma errada palavras longas.

Escrita e habilidades motoras:

Dificuldades com cópia e escrita. Sua letra muitas vezes é ilegível.

Pode ser ambidestro. Com freqüência confunde direita e esquerda ou acima e abaixo.

Matemática e gerenciamento do tempo:

Tem problemas para dizer a hora, controlar seus horários e ser pontual.

Depende dos dedos ou outros objetos para contar. Muitas vezes sabe a resposta, mas não consegue demonstrá-la no papel.

Faz exercícios de aritmética, mas considera difícil problemas com enunciados.

Tem dificuldade em lidar com dinheiro.

Memória e cognição:
Excelente memória a longo prazo para experiências, lugares e rostos. No entanto têm memória ruim para seqüências e informações que não vivenciou.


Fonte: Dyslexia The Gift www.dyslexia.com

Dislexia em adultos


A matéria é antiga, mas interessante.









quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Escola especial ou regular? Como tomar a decisão certa para seu filho?


Escolas regulares ajudam não apenas a criança especial, como também todo o resto do grupo: globo educação (Foto: Thinkstock/Getty Images)Escolas regulares ajudam não apenas a criança especial, como também todo o resto do grupo
(Foto: Thinkstock/Getty Images)
Escola regular ou especial? "É muito difícil fechar uma opinião pois ainda estamos caminhando no processo de inclusão, que prevê uma transformação no funcionamento da instituição escola”, afirma a psicopedagoga Sheina Tabak. “É possível, por exemplo, que uma criança com autismo ou Síndrome de Down não consiga se alfabetizar em uma escola regular e os pais optarem por, naquele momento, colocá-la em uma escola especial. Há também o caso de crianças que não conseguem ficar o turno escolar inteiro dentro de uma sala de aula por não conseguirem se concentrar. Por isso é preciso cautela. Não existe o certo ou o errado”, resume Sheina.

O primeiro movimento legal para que as escolas regulares aceitassem crianças com necessidades especiais foi a Constituição de 1988. Para a psicopedagoga e uma das coordenadoras do Movimento Down Debora Mascarenhas, esse foi o primeiro passo para a reviravolta que o correu no ensino brasileiro. “Lá diz que, preferencialmente, as pessoas com deficiência ou transtornos devem ser matriculadas em escolas regulares. O período de 25 anos, para a educação, é muito curto”, diz. E há questões que depois desse tempo, ainda persistem”, afirma.O fim das escolas especiais ainda está longe justamente para poder atender casos como esses. Mas elas estão cada vez mais raras no país e no mundo. Para pais, mães, pedagogos e especialistas, a escola regular é a melhor opção para crianças com necessidades especiais.

Como os professores aplicam o conteúdo quando há uma criança com autismo em sala? Como esse aluno deve ser avaliado? Repetição é válida? Avaliações alternativas para ele não vão despertar o sentimento de injustiça nos outros alunos? Essas e outras perguntas são feitas por educadores e psicopedagogos e não tem respostas definitivas.
Apesar de tantas dúvidas, a escola regular é a preferida dos especialistas. Salvo, claro, alguns casos pontuais. “A matrícula em uma escola regular traz muitos benefícios para todas as crianças da escola. Isso fica muito claro quando é feita uma atividade inclusiva. Fica nítido que as crianças com necessidades especiais têm algo a oferecer ao grupo”, garante Sheina.
Débora MAscarenhas: globo educação (Foto: Divulgação)
Débora Mascarenhas: escolas regulares são
positivas para ambos os lados (Foto: Divulgação)
Em geral, elas acabam levando o "diferente" a outras crianças. E, esse diferente, depois de muita conversa e explicações, vira logo comum e deixa de ser um bicho exótico de sete cabeças. As crianças acabam acolhendo a criança com autismo, por exemplo, e descobrem como lidar com ela. Com isso, desenvolvem a paciência e são prestativos, oferecendo sempre ajuda, diz Debora Mascarenhas. Lidar com o diferente prepara o outro para encarar o mundo. Por outro lado, é bom ter também pessoas com quem você possa compartilhar os mesmos desejos e desafios.
Escolas regulares públicas ou privadas?
“No passado, as escolas especiais apostaram na capacidade de aprendizado dessas pessoas”, afirma Debora Mascarenhas. Isso é um ponto muito importante. Houve um momento em que essas pessoas puderam estar fora do núcleo familiar, em escolas especiais, com pessoas iguais a elas”, lembra. Mas, para Debora, a escola regular ainda traz um mundo vasto, com um repertório de pessoas e sensações muito rico. “Em uma escola regular, a diversidade de pessoas é muito vasta e importante”, conta.
Depois de tomada a decisão de matricular uma criança com necessidades especiais em uma escola regular, o dilema se volta para outra questão: colégio público ou particular?
Para Débora, algumas escolas privadas ainda não conseguiram se adaptar à situação. Em muitos casos, o colégio particular não tem como oferecer a figura do mediador – pessoa que fica ao lado da criança a todo o momento para ajudá-la em sala de aula e nas atividades recreativas; e serve também como mediador entre o professor e o aluno. Assim, os pais de filhos deficientes ou com transtornos têm que pagar esse profissional à parte. Para complicar, essa criança ainda deve precisar de fonoaudiólogos, psicólogo, fisioterapia, por exemplo, o que encarece consideravelmente os custos da família.

Em uma escola pública, o Ministério da Educação e Cultura fornece recursos para que as unidades construam uma Sala de Recursos, um lugar para as crianças especiais poderem estudar o conteúdo dado em sala de aula. E a figura do mediador é substituída por um estagiário.
Segundo Debora, o importante não é uma escola se anunciar como inclusiva, mas, sim, como ela lida com a inclusão. “Gostaria de ressaltar a importância de uma preparação adequada por parte das escolas, que precisam considerar as necessidades de todos os alunos, com ou sem deficiência. A inclusão deve ser mais do que um conceito, precisa ser adotada no dia a dia das escolas. O que percebemos é um movimento muito positivo, principalmente das escolas públicas brasileiras, neste sentido.”

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ideias para trabalhar com a inclusão




































































Encontre a Sombra

Oficina de APADEM

Estas atividades foram criadas na oficina da   Cláudia Moraes, responsável por este e outros belíssimos trabalhos.








Aprendendo Inglês / Learning English

Material utilizado : papelão ( daqueles comprados em armarinho ), atividades feitas no computador e plastificadas, cola quente e velcro adesivado.





 Encontre a metade do peixe


Mais Atividadespor Silvana Sousa
   

Atividade para ensinar os dias da semana , passando após aprendizado, 
para o calendário.

Dominó para trabalhar as quantidades . 

 


Objetivo : separar os objetos por cores de acordo
com a etiqueta  trabalhando o nome e o reconhecimento de cada cor assim como
 trabalhar  quantidade dos objetos  , desenvolvendo conceitos
de maior ou menor quantidade .

Potinhos etiquetados com as cores . Bandeja plástica para delimitar 
o espaço da atividade . 

Cestinha com os objetos a serem separados

Neste modelo creio que o foco seja a  coordenação motora , todavia podemos aproveitar 
e trabalhar as cores assim como a noção de sequenciação, sempre observando as limitações de cada criança.


Quebra-cabeça das Vogais















Dicas de Atividades de Habilidades para Autismo

Atividades da Habilidades Visuais

Pareamento deCores Primárias (vermelho, verde e amarelo)
 Pareamento de Cores
 Pareamento Cores
 Pareamento de formas geométricas
Pareamento de formas geométricas
 Pareamento de figuras
 Pareamento de formas geométricas
 Pareamento de figuras
 Discriminação Visual e Sequência
 Discriminação Visual e Sequência
 Discriminação Visual
 
Pareamento por tamanhos (grande/médio e pequeno)


 Pareamento de cores diferentes.
 Pareamento de formas e figuras diferentes.
Pareamento de tamanhos diferentes.
 Pareamento de letras
Pareamento e Sequência de cores.

 Pareamento de cores e formas e Sequência Visual. (Apoio da imagem visual)
 Sequência  Visual de Cores (apoio da imagem visual)
 Pareamento de Cores (Potinhos e Objetos coloridos)
Pareamento de Cores (Pregador de roupa com as cores e cartelas)
 Pareamento de 2 cores primárias diferentes
 Pareamento de Gravuras de Frutas e Frutinhas
 Pareamento de Gravuras de animais e os animais.
Sequência dos números. Os números com a associação de quantidades.


Deslizar as bolas vermelhas até abertura, seguindo as faixas.



Passar o laço nos ganchos seguindo o caminho das setas 



Colocar os pompons dentro de cada recipiente e depois fechar com a tampa.



Puxar as gominhas coloridas entre dois pauzinhos.


Encaixe das peças de legos de acordo com a sequência visual (Exemplo: azul- vermelho e amarelo)

.
  O processo de aprendizado buscando a compreensão, a organização e a independência. A criança trabalha num ambiente altamente estruturado que deve incluir organização física dos móveis, áreas de atividades claramente identificadas, murais de rotina e trabalhos baseados em figuras e instruções claras.

 Pareamento de formas geométricas e encaixe das peças.


 Pareamento de Cores e Sequência Visual e alinhavo das bolas coloridas.


Pareamento de Cores 


Pareamento de Números

Mosaico
Motricidade Fina
Alinhavo nos botões de formas diferentes.Apoio da imagem visual da outra figura idêntica. Pareamento de figuras e alinhavo (trabalha coordenação motora fina).


Alinhavo 
 Apoio da imagem visual para depois.....
 ...fazer o alinhavo.
 Apoio da imagem visual através do durex vermelho e depois....
...colocar o pregador de roupa vermelho em cima do durex vermelho.
Fonte:  Materiais do site Autism Learn  www.autismlearn101.com 

Atividades Pedagógicas de Cores e Formas Geométricas para autistas

* Joaquim Melo e Ana Maria Nascimento
 Não é tão simples ensinarmos cores e formas geométricas para alunos com autismo, porém é possível desenvolver este aprendizado de maneira didádica e prazerosa. Por isso, estamos compartilhando com pais e profissionais que trabalham com pessoas com autismo, esta experiência desenvolvida com nosso filho, o Ulisses, e outros alunos. Em pouco tempo já estamos vendo progresso, pois ele expressa o aprendizado fazendo todas as atividades de forma correta.

As cores e formas geométricas já na Educação Infantil fazem parte do currículo escolar dentro do conteúdo de matemática. Este conteúdo faz parte do nosso dia-a-dia por isso é tão importante ensinarmos aos nossos pequenos. Quando trabalhamos cores estamos também ensinando a criança a classificar. E o ato de aprendermos a classificar a partir das cores faz com que a criança perceba no mundo e na natureza os pequenos detalhes da beleza da vida. A idéia é fazer com que o aluno com autismo consiga generalizar este aprendizado e servirá de porta de entrada para outras vias do conhecimento.

Esta atividade ensina as cores primarias como o azul, vermelho, amarelo e verde com materiais de tampa de diversas garrafas inclusive a de Pet. As formas geométricas são trabalhadas com tampinhas de pet e palitos de picolé de plásticos coloridos. De forma intuitiva o aluno, logo de início consegue entender a atividade.

Passo-a-passo da AtividadeFormas geométricas e cores

Para esta atividade temos o quadrado, retângulo e triângulo impresso na folha A4 cada forma nas quatros cores que são Vermelho, azul, verde e amarelo, estas folhas são plastificadas para melhor durabilidade. Aqui são usados palitos de plasticos coloridos(da kibon do picolé Frutilly), também pode ser usado de outras marcas e de palito de madeira pintado. O tamanho dos lados das formas devem ter o mesmo dos palitos usados. O aluno deve sobrepor cada palito em cima dos lados das formas conforme as cores. No retângulo foi usado dois palitos nos lados maiores.




Atividade do Círculo com tampas de pet. A técnica usada é a mesma, basta fazer o desenho no mesmo tamanho das tampas de Pet, cada circunfência formada de vários círculos representados por cada tampa.





Atividade de Cores com tampas variadas com Velcro. Notem que a idéia agora é trabalhar só cores de forma generalizada, pois estamos usando tampas de vários tamanhos, para que seja entendido que a relação feita é a cor não importando o tipo de tampa. obs: os quadrados demarcados na folha neste momento não denota uma forma geométrica e sim o lugar onde a peça deve ser colocada. Esta atividade deve ser desenvolvida em etapas.

1ª - comece com uma cor em cada folha separada.


2ª - Depois que o aluno conseguir fazer as atividade em cores por vez, desenvolva então com duas cores ao mesmo tempo na mesma folha.3ª - Depois de ter exercitado nas etapas anteriores, trabalhe agora com as quatros cores as mesmo tempo na mesma folha.
4ª - Nesta última etapa também propomos o trabalho com as quatros cores ao mesmo tempo na folha, diferença é que as cores não estão ordenadas exigindo um grau maior de dificuldade.



















Veja que foram usados materiais reaproveitados como as tampas e palitos de plásticos, que aparentemente não serviriam para fazer nada além de poluir as ruas. Fica a diga de uma forma de uso didático desses materiais.

Muito importante que você aplique as atividades propostas, pois os resultados certamente surgirão.

Fonte: Autismo no Amazonas