O Estúdio Índio da Costa Design e a
ONG Noisinho da Silva, que luta pela inclusão das crianças deficientes
físicas através do design universal, desenvolveram uma carteira escolar
inclusiva, para estudantes, portadores ou não de necessidades especiais.
O conjunto de mesa e cadeira garante bom posicionamento, estabilidade e
segurança para o estudante na realização de suas tarefas escolares.
O Estudio Indio da Costa considerou
todos os aspectos importantes, seguindo as normas da ABNT e do Inmetro
para mobiliário escolar, com o objetivo de suprir as necessidades de uma
carteira escolar completa e diversificada. Ela possui diferentes
regulagens, que se moldam aos diferentes tamanhos de crianças.
As
inovações do projeto já podem ser visualizadas no assento em baixo
relevo próximo ao encosto, que busca uma melhor postura do quadril e da
coluna do estudante. As laterais possuem elevações que servem de
barreira para auxiliar crianças com dificuldades de locomoção, de sentar
e de levantar. O assento conta com um cinto de segurança que impede as
crianças com necessidades especiais escorregarem da cadeira.
A largura pode ser regulada de
acordo com o necessário, assim como o tampo da mesa levanta de acordo
com a vontade da criança. Ao lado da mesa, existe um local apropriado
para colocar livros e cadernos, além de um aparador que fica em cima do
tampo para prender o material utilizado.
Para
realizar o projeto a ONG fez uma pesquisa antropométrica com 28 escolas
das redes pública e privada de Belo Horizonte. Nessas instituições
foram analisadas a acessibilidade arquitetônica e do mobiliário. A
partir daí, Índio da Costa e sua equipe projetaram uma carteira para
todas as crianças - com base no banco de dados da pesquisa - que
proporcionasse um bom posicionamento, estabilidade, segurança
intelectual na realização de tarefas escolares, e, principalmente, a
inclusão de crianças deficientes na rotina das escolas.
A carteira - de plástico
injetável; material barato, resistente e reciclável em estrutura
metálica interna - tem o objetivo de atender ao maior número de
usuários, considerando particularidade como altura, peso, e as demais
dimensões do corpo da criança deficiente ou não. "No assento é
encontrado um baixo relevo no encosto para estabilizar o quadril. As
laterais são um pouco mais altas servindo de barreira garantindo firmeza
e controle dos movimentos. O cinto e a "sela" evitam que as crianças
deficientes físicas escorreguem do assento", explica.
Além
disso, o encosto tem como principal função o suporte da região lombar,
as sapatilhas auxiliam no posicionamento dos pés e o cinto retrátil pode
ser usado quando a criança necessitar de maior apoio. "Todos esses
acessórios garantem seu correto posicionamento na cadeira, a criança é
obrigada a sentar-se corretamente".
No
caso de crianças que usam cadeira de rodas, a mesa é estendida, o que
possibilita que a cadeira de rodas entre por debaixo da mesa. Apesar de
ter um custo de 30 a 40% a mais que as carteiras tradicionais, o projeto
da carteira inclusiva tem a durabilidade muito superior, tanto pelo
material utilizado quanto na possibilidade de ajustes dos acessórios que
podem ser utilizados ou não. A carteira possui regulagens de altura,
permitindo a sua utilização em crianças de 6 a 12 anos.
Para encomendas entre em contato por email: carteiraescolarinclusiva@gmail.com
fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br
Estou cursando Pedagogia e pesquisando sobre inclusão e adaptação em sala de aula para Portfólio encontrei este bog que amei.
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